O presente artigo aborda sobre o processo de curadoria e pesquisa da exposição temporária “Vozes da Independência”, que faz parte da agenda Bonifácio, ação criada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que reúne e apresenta toda a programação cultural relativa ao Bicentenário da Independência do Brasil.
Os vitrais são objetos curiosos nos dias de hoje. Basicamente associados à construção religiosa, principalmente de viés católico, são tidos como de uma estética passada, algo antigo. Como linguagem das artes, os vitrais, na tradição ocidental, foram muito populares durante o Gótico, na Idade Média. Mas, ao longo do tempo foram ressignificados e deixaram de ser apenas artigos religiosos para ocupar espaço decorativo em ambientes públicos e privados ao longo dos séculos seguintes.
"Não se espante com a altura do vôo. Quanto
mais alto, mais longe do perigo. Quanto mais
você se eleva, mais tempo há de reconhecer uma
pane. É quando se está próximo do solo que se
deve desconfiar”. (Santos Dumont)
"O café é a bebida que desliza para o estômago e
põe tudo em movimento." (Honoré de Balzac).
“Um cego visita o museu passo a passo, de sala em sala supõe a voz sábia de um guia a orientação de aluguel o leva a palácios, a alas de especiarias, tesouros eis que o cego pensa a pintura: nuances, matizes, detalhes o leque da luz, todo o espectro a leitura táctil nenhuma lhe esconde o relevo da tela seu desejo solto, sem réplica um cego visita as estéticas fantasia tais diferenças (os traços, rabiscos, desenhos) se vê frente a frente com épocas reunidas na galeria com a mesma inércia do tempo no museu igualam-se as datas a hora da obra ocorre durante a leitura dos quadros, mas o cego quer tudo às claras o obscuro sentido que à vista de todos é causa de impacto.” (Marcus Vinicius, “Um cego visita o museu”).