O Plano Museológico tem como finalidade espelhar a missão, visão, objetivos, ações voltadas dos programas e estratégias a serem alcançadas de um Museu. Tais pontos são permanentemente discutidos no meio museológico, porém os diversos caminhos que nos são abertos durante todo processo são poucos explorados. Sendo assim, o propósito desse artigo é justamente levantar pontos que foram discutidos em toda trajetória, cada metodologia utilizada e experiências adquiridas.
Para contribuir na reflexão sobre o papel da arquitetura num espaço de museu dedicado a difusão científica, proponho um estudo de caso analisando as especificidades da formação do arquiteto e suas potenciais aplicações na dinâmica dos museus de ciência, partindo de minha experiência como arquiteto de um espaço museologico, que trabalha em projetos e execuções das instalações expograficas, no trabalho de manutenção dos equipamentos existentes e também nas atividades ligadas à conservação do Palácio das Indústrias, edifício que abriga o Museu Catavento, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, no qual sou gerente de conteudo há 9 anos.
O artigo contemplará uma abordagem documental referente a Turbina Pelton, exposta no Museu Catavento localizado na cidade de São Paulo, descrevendo seu potencial enquanto acervo, abordando seu histórico e descrevendo sua funcionalidade enquanto sendo um maquinário.