Museum Week 2022
Tema de hoje: #SexualidadeMW.
A fim de desconstruir estereótipos vamos te mostrar que na natureza não faltam exemplos de que a sexualidade pode e deve ser compreendida de diversas formas, seja enquanto características biológicas ou culturais.
Hienas
Elas vivem em clãs comandados por fêmeas, sendo bem mais dominantes e agressivas que os machos. Uma peculiaridade está no tamanho do clitóris das fêmeas.
A hiena-malhada (Crocuta crocuta) não possui uma vagina, ela tem um clitóris bem desenvolvido e alongado, parecido com um pênis, podendo chegar a ter 18cm.
Através deste clitóris as fêmeas copulam, urinam e dão a luz aos filhotes. Para nascer, os filhotes precisam passar por este canal estreito, correndo o risco de sufocar ou trazer complicações para a mãe.
Bonobos
(Pan paniscus) são conhecidos pela frequência de atividade sexual, sendo adeptos da fricção de genitálias. Este comportamento está relacionado, em parte, ao alívio de tensões sociais a fim de evitar a violência entre eles. Além disso, também foi identificada uma pseudocópula entre machos!
Escorpião
Para que ocorra o acasalamento, o escorpião macho precisa fazer uma dança perigosa com a fêmea, com o risco de ser picado ou devorado! Ao segurar as pinças da fêmea, controlando suas ações, o macho coloca seu espermatóforo (aparelho reprodutor), para fora e o deposita no solo. A fêmea, guiada pelo macho, “senta” no espermatóforo, para que o material genético seja introduzido no seu opérculo (abertura genital) e ocorra a fecundação.
Serpentes:
Os machos possuem dois pênis!
Os chamados hemipênis são estruturas parecidas com espinhos que, ao penetrar na fêmea, conseguem manter-se presos em sua genitália.
São guardados dentro do corpo, sendo o hemipênis mais próximo que penetrará a fêmea. Além disso, a genitália desses animais são adaptados para que ocorra o acasalamento apenas com indivíduos da mesma espécie.
LINK DAS IMAGENS: Clique Aqui