Mimeógrafo
Em 1876, Thomas Edison registrou a primeira patente dos EUA para impressão autográfica por meio de uma prensa duplicadora com uma caneta elétrica para cortar estênceis. O inventor e empresário de Chicago, Albert Blake Dick fundiu seus esforços com os de Edison, melhorou os estênceis e licenciou as patentes. Em 1887, a AB Dick Company lançou o duplicador de mesa modelo "0", Dick chamou a máquina de Edison Mimeograph e foi um sucesso imediato. A empresa se tornou o maior fabricante mundial do equipamento.
Também chamado duplicador de estêncil, a máquina duplicadora usa um estêncil que consiste em uma folha de fibra revestida através da qual a tinta é pressionada. Empregando uma máquina de escrever com a fita deslocada, para que as teclas não batam nela, as informações a serem duplicadas são digitadas no estêncil. As teclas cortam o revestimento no estêncil e expõem a base de fibra, permitindo que a tinta passe por ele. As correções podem ser feitas por um fluido de vedação que permite redigitar sobre a posição de erro corrigido. Assinatura ou desenhos são adicionados ao estêncil com uma caneta de mão.
No Brasil, o equipamento ainda é utilizado em regiões onde não há distribuição de energia Elétrica.
O Mimeógrafo foi adquirido pela Fundação Museu de Tecnologia de São Paulo em abril de 1985 e hoje está acondicionado na Reserva Técnica do Museu Catavento.
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Centro de Referência do Museu Catavento
Foto: Pâmella Andrade