Máquina de escrever Remington
As primeiras máquinas de escrever produzidas eram manuais, funcionavam por com o auxílio de um pedal. A primeira ideia daquilo do que seria uma máquina de escrever, surgiu em 1714, com o inventor inglês Henry Mill. Mill tinha a ideia de construir um equipamento capaz de realizar a impressão de letras em papel, pano ou pergaminho. Porém, seu projeto não foi adiante devido a complexidade do equipamento. No decorrer do século XIX, muitas ideias surgiram na tentativa de aperfeiçoar a ideia da máquina de Mill. E foi somente em 1867, que o tipógrafo americano Christopher Sholes, produziu a primeira máquina de escrever.
Em 1872, o empresário e inventor americano James Densmore, compra a patente de Sholes, sendo esse o segundo modelo da máquina de escrever, que havia passado por algumas melhorias em 1868. E assim, Densmore viaja até Ilion, Nova York, para propor a Philo Remington a produção da máquina em larga escala.
Philo Remington, era dono da empresa Remington, uma empresa de armas, que estava sofrendo com o fim da Guerra de Secessão estadunidense (1861-1865). A Guerra tinha chegado ao fim já há 5 anos e com isso, as vendas da empresa tinham diminuído. Assim, a máquina de escrever se tornou a salvação da empresa Remington.
A máquina de escrever se popularizou dentro dos escritórios e firmas e colaborou na criação da profissão de secretaria, pois o objeto era visto com muita resistência pelos homens. E assim, as mulheres entraram no mercado de trabalho. Além dos escritórios, outro que utilizou a máquina de escrever foi o escritor Mark Twain, sendo o primeiro escritor a datilografar suas obras. E assim, o equipamento passou a integrar a vida cotidiana.
A máquina de escrever exposta na Sala Educação no Museu Catavento é um modelo Remington, fabricada nos anos 1950.
Centro de Referência do Museu Catavento
Foto: Pâmella Andrade
