Museu Catavento promove Seminário sobre Independência e Ciências.
Participando da Agenda Bonifácio, para celebrar o bicentenário da independência, o Museu Catavento realiza um seminário voltado ao desenvolvimento científico no início do século XIX.
O Museu Catavento – equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, administrado pela organização social Catavento Cultural e Educacional – realiza seminário com tema: Independência e Ciência. Tal ação faz parte da Agenda Bonifácio, proposta de programação desenvolvida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado de São Paulo.
Sendo o Museu Catavento um museu de ciências, vamos abordar o tema da independência sob viés científico, dialogando sobre produção científica no arco histórico entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX e as personalidades que participaram ativamente deste momento histórico.
O Seminário ocorrerá entre os dias 29 e 31 de agosto totalmente virtual, via canal do YouTube do Museu Catavento. Cada dia um subtema reúne especialistas em história, ciências e profissionais da cultura.
Programação
Dia 1 – 29/08 Havia Ciência no Brasil? – Produção científica entre o século XVIII e século XIX.
Convidados: Heloísa Meireles Gesteira e Maria Rachel Fróes da Fonseca
Dia 2 – 30/08 Quem faz ciência no Brasil? Personalidades e circulação de informação.
Convidados: Maria Margaret Lopes, Miriam Elvira Junghans e Paulo Anselmo Matioli
Dia 3 – 31/08 Expedições científicas e o fomento à produção científica.
Convidados: José Saiol e Kalina Vanderlei Silva
Sobre os palestrantes:
Heloísa Meireles Gesteira
Pesquisadora titular do Museu de Astronomia e Ciências Afins. Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense. Realizou estágio de pós-doutorado no Museu de História da Ciência da Universidade de Oxford. Atualmente integra a coordenação de História da Ciência e da Tecnologia do MAST; professora no Programa de Pós-graduação em História UNIRIO-MAST. Desenvolve pesquisa na área História Social da Ciência e tem interesse nos seguintes temas: História dos Instrumentos Científicos; História Natural e Conquista da América; Viagens e Expedições científicas.
Maria Rachel Fróes da Fonseca
Mestra em História (Universidade Federal Fluminense), doutora em História Social (Universidade de São Paulo), e realizou seu Pós-doutorado no Colegio de Mexico (México). É pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz / Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, e coordenadora do site web “Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930) ”. Desenvolve projetos de pesquisa em História das Ciências, especialmente nas temáticas da história das instituições científicas, a vulgarização das ciências no séc. XIX no espaço ibero-americano, e a ciência e a identidade nacional. Autora da tese “A única Ciência é a Pátria: o discurso científico na construção do Brasil e México, 1770-1815” (1997) e do artigo “A Revista do Rio de Janeiro (1876-1877): “vulgarisar as sciencias, letras, artes, agricultura, commercio e indústria” (2021).
Maria Margaret Lopes
Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1988), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1993) e Livre Docência em História das Ciências pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Realizou estágio de doutoramento na Smithsonian Institution, Washington (1993), pós-doutoramento em História das ciências na University of Louisiana (EUA, 1997) com apoio da FAPESP e no Museu Etnográfico da Universidad de Buenos Aires (1998) com apoio da Rockefeller Foundation. Professora associada MS-5 do Instituto de Geociências da UNICAMP de 1986 a 2009. Foi coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu (2000-2004), coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências da Terra (2006-2007), assessora-técnica da Secretaria Especial de Políticas paras as Mulheres da Presidência da República (2007-2009), investigadora (2009-2011) e investigadora associada (2012-2021) no Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência CEHFCi-FCT, na Universidade de Évora, Portugal; diretora do Museu de Astronomia e Ciências Afins MAST-MCTI, no Rio de Janeiro (2011-2012). Atualmente é bolsista PQ 1-C do CNPq, pesquisadora convidada do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu - UNICAMP, pesquisadora colaboradora sênior da Universidade de Brasília -UnB no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Informação e orientadora plena do Programa Interunidades em Museologia MAE-USP. É orientadora de pesquisas de mestrado e doutorado. Tem experiência na área de História, especialmente em História das Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: História das Ciências e da Tecnologia no Brasil e América Latina, História das Ciências Geológicas e Paleontológicas no Brasil e América Latina, Gênero em História das ciências e tecnologias, História dos Museus de Ciências e Tecnologias. Desde 2020 atua como Vice-presidente para América Latina da INHIGEO - International Commission on the History of Geological Sciences (2020-2024).
Miriam Junghans
Durante 20 anos foi comissária de bordo da Varig. Quando a empresa fechou, em 2006, resolveu que era o momento de pensar as viagens por outro ângulo. Terminou minha graduação em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e, em seguida, fiz o mestrado e depois o doutorado em História das Ciências e da Saúde na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz-RJ.
Investiga trajetórias de cientistas e naturalistas viajantes alemães que trabalharam no Brasil, entre o século XIX e o início do XX.
Teve oportunidade de pesquisar no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém do Pará, e no Museu de História Natural, em Berlim.
Interessa-se especialmente por cientistas que tiveram seus percursos profissionais ignorados por uma historiografia que custou muito para olhar para a ciência feita por mulheres ou por pessoas provenientes de camadas sociais menos favorecidas.
Trabalha como pesquisadora independente em História das Ciências e como preparadora de originais para diversos periódicos científicos da área.
Paulo Anselmo Matioli
Geocientista. Diretor Curador do Museu de Ciências Naturais Joias da Natureza. Especialista e pesquisador em Mineralogia, Meteorítica, Paleontologia, Ciências Naturais. Trabalha através do museu como divulgador científico trabalhando também com educação científica e patrimonial. Representante Regional dos Museus.
José Roberto Saiol
Possui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e é mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz. É bolsista Capes e foi bolsista sanduíche na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne por meio do programa Capes Print | Fiocruz. Atualmente, estuda as relações científicas e culturais entre o Brasil e a França ao longo da primeira metade do século XIX, com ênfase nas interações ligadas ao debate civilizacional e aos mundos do trabalho.
Kalina Vanderlei Silva
Doutora em História pela UFPE com Pós-Doutorado pela Universidad de Salamanca, é Professora Associada da Universidade de Pernambuco (UPE). Com vários livros e artigos publicados, atualmente desenvolve pesquisa sobre História Indígena Colonial, e seu trabalho que pode ser acompanhado no @kmaikya.
Serviço – Museu Catavento promove Seminário sobre Independência e Ciências.
Data: 29, 30 e 31 de agosto de 2022
Horário: 14h
Informações: (11) 3315 0051
Plataforma de realização: YouTube - Catavento Cultural
Informações para a imprensa
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo
(11) 3339-8116 / (11) 3339-8162 / (11) 98849-5303 (plantão) | [email protected]
Museu Catavento - Flavianny de Oliveira – (11) 97501 - 6669 |