O Museu Catavento, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, recebe, de 17 de abril a 18 de maio de 2025, a segunda edição do projeto "Histórias da Floresta", uma imersão sensorial e literária voltada ao universo infantil.
A exposição marcará o Ano da Vida, durante o qual, ao longo de 2025, o Museu Catavento dará destaque aos temas que compõem uma de suas grandes áreas expositivas, celebrando a riqueza e a diversidade da vida em nosso planeta, em todas as suas esferas.
Apresentação de cantos tradicionais do povo Kariri-Xocó, em uma apresentação envolvente que convida a todos para uma dinâmica de cantos e dança em roda.
Contação de história tradicional do povo Guarani Mbya para crianças, com elementos da cultura e canto.
Nosso giro começa lá no início dos tempos, onde não haviam rios como conhecemos hoje. Foi uma avó do povo Panará que contou que a tartaruga trouxe água à terra! De lá pra cá, o tanto que a água circulou e segue seu ciclo! "Num Giro D'água" nos relembra de quando o centro de São Paulo era floresta preservada, e o grande rio Tamanduateí limpo e sinuoso! Em nossa história vamos percorrer essas águas e até voar com os rios aéreos e ouvir a voz dos rios canalizados em nossa cidade. Bora girar!
Contação de história tradicional do povo Guarani Mbya para crianças, com elementos da cultura e canto.
Contos tradicionais africanos que tem como inspiração as águas: águas de Ominka (cultura bijagó) e de Yemanjá (cultura yorubá).
Brincadeiras africanas e afro-brasileiras com a temática das águas.
Abertura com o canto sagrado Guarani, Mborai. A programação aborda a trajetória do povo Guarani Mbya, sua história, resistência e busca pelo bem viver. Destaca-se a interculturalidade e a coexistência entre saberes indígenas e a educação escolar, com ênfase na cosmovisão Guarani, simbolismos da fauna da Mata Atlântica e preservação ambiental. Apresenta-se a escola indígena bilíngue e diferenciada, com sugestões de literatura indígena. Inclui oficina de arte e grafismo Guarani, valorizando a expressão cultural por meio de símbolos sagrados, promovendo o intercâmbio intercultural e o engajamento dos alunos.
A terra guarda histórias, texturas e pigmentos que, quando encontram a água, se transformam em tinta e ganham vida. Nesta oficina, convidamos crianças a explorarem a magia das cores naturais extraídas do solo, descobrindo como a água revela, dilui e espalha os tons terrosos sobre diferentes superfícies. Mais do que criar tinta, iremos sentir a textura úmida, observar os rastros deixados pela água e perceber como cada pigmento responde ao toque e ao tempo de secagem. Um convite para experimentar e se conectar com os elementos naturais de forma sensível e intuitiva.
Uma contação de histórias guiada pela Benzedeira, entre rezas, encantos e memórias. Iara e Mãe d’Água surgem nas palavras, trazendo a força das águas e das ancestralidades indígenas e afro-brasileiras. Um convite ao cuidado, à conexão e ao sagrado da natureza.
Contação de história tradicional do povo Guarani Mbya para crianças, com elementos da cultura e canto.
Irá falar sobre a cultura, a importância da arte indígena e sua representação enquanto elemento identitário. Proporcionar a cada participante a construção de uma pulseira feita de sementes, trazendo o simbolismo dessas sementes enquanto um elemento vivo da natureza, que dentro da cosmovisão de muitos povos também é utilizada como amuleto de proteção.
Contação de história tradicional do povo Fulkaxó para crianças, com elementos da cultura e canto.
Irá compartilhar sobre sua cultura, apresentará grafismos tradicionais do povo Kariri-Xocó, destacando os grafismos da força das águas. Realizará pintura corporal nos participantes ( no rosto ou no braço) com tinta lavável para pele.
Contação de história tradicional do povo Guarani Mbya para crianças, com elementos da cultura e canto.
Abertura com o canto sagrado Guarani, Mborai. A programação aborda a trajetória do povo Guarani Mbya, sua história, resistência e busca pelo bem viver. Destaca-se a interculturalidade e a coexistência entre saberes indígenas e a educação escolar, com ênfase na cosmovisão Guarani, simbolismos da fauna da Mata Atlântica e preservação ambiental. Apresenta-se a escola indígena bilíngue e diferenciada, com sugestões de literatura indígena. Inclui oficina de arte e grafismo Guarani, valorizando a expressão cultural por meio de símbolos sagrados, promovendo o intercâmbio intercultural e o engajamento dos alunos.
Nesta apresentação artística, Rana e sua filha irão trazer sobre a história de seu povo, a importância dos cantos na preservação da cultura, como estão inseridos no dia a dia, nas ritualísticas, na conexão com a espiritualidade. Em uma dinâmica farão uma roda de canto e ensinarão um canto dos encantados das águas, tradicional Kariri-Xocó para as crianças.
Contação de História de texto autoral "Quilombo dos Palmares e a Rainha Dandara”
contextualiza a história do negro no Brasil e a necessidade de criar resistência para sobrevivência de ataques reais contra a humanidade do negro, trazendo um foco para o maior Quilombo do Brasil e América latina, o Quilombo dos Palmares. De maneira lúdica é trazido a ideia de heróis, guerreiros, vilões, batalhas e um lar a se pertencer de uma história apagada na tentativa de reconstruir as nossas memórias.
Adaptação de "O Segredo da Chuva", de Daniel Munduruku. Em O Segredo da Chuva , um dos protagonistas é um menino que corajosamente assume a missão de ir encontrar a chuva para seu povo, que está sofrendo na estiagem. Ele deve guardar essa chuva em cabaças. No trajeto, ele conta com ajuda de animais diferentes que também representam suas comunidades na busca pela chuva. O livro reforça o sonho como um espaço de comunicação, uma tecnologia ancestral para avisos, para prevenir ameaças. Serão contemplados elementos disponíveis no espaço, e também com foco nos nomes de alimentos e fauna presentes na história.